Quatro municípios maranhenses enfrentam consequências após a reprovação das contas de seus prefeitos pelos exercícios de 2022 a 2024. As decisões, tomadas entre abril e julho deste ano, apontam falhas graves na gestão pública que podem levar os gestores à inelegibilidade caso as Câmaras Municipais confirmem as irregularidades.
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Em Olho d’Água das Cunhãs, o ex-prefeito Glauber Cardoso Azevedo teve suas contas de 2022 rejeitadas após identificação de irregularidades. A defesa, apresentada por seis advogados, não conseguiu reverter a decisão. Já em Pindaré-Mirim, o prefeito Alexandre Colares Bezerra Júnior teve a gestão de 2023 reprovada por falhas consideradas graves pelos avaliadores.
Os municípios de Bela Vista do Maranhão e Campestre do Maranhão também tiveram as contas de 2024 de seus prefeitos, José Augusto Sousa Veloso Filho e Fernando Oliveira da Silva, respectivamente, reprovadas. No caso de Campestre, a decisão contrariou até mesmo a recomendação do Ministério Público, que havia sugerido aprovação com ressalvas.
As reprovações agora seguem para análise das Câmaras Municipais. Se confirmadas, os prefeitos poderão ser declarados inelegíveis por oito anos, conforme prevê a Lei da Ficha Limpa. A população aguarda os desdobramentos enquanto os gestores têm a possibilidade de recorrer das decisões.
Prefeitura de Campestre contesta publicação
A administração municipal de Campestre do Maranhão enviou um pedido de retratação ao veículo que divulgou a informação, afirmando que as contas de 2024 ainda estão em análise pelo TCE-MA e não foram julgadas. A prefeitura apresentou documentos que comprovam a aprovação das contas de 2023 e solicitou correção da notícia.