Durante julgamento no Supremo Tribunal Federal sobre a responsabilidade das plataformas digitais, o ministro Flávio Dino afirmou que a liberdade de expressão não é um direito absoluto. Para sustentar seu argumento, ele citou a resposta de uma ferramenta de inteligência artificial da Meta — empresa responsável por Facebook e Instagram.
Segundo Dino, ao questionar se a liberdade de expressão seria um direito absoluto, a IA respondeu que, embora seja um direito fundamental essencial à democracia, existem limites e restrições que podem ser aplicados em determinados casos.
O ministro usou a resposta para ironizar a retórica das big techs, que frequentemente classificam iniciativas de regulação como censura. Dino concluiu que, se até a própria tecnologia da Meta reconhece essas limitações, é incoerente que a empresa se oponha a qualquer forma de controle judicial ou legislativo.