quarta-feira, 10 setembro, 2025
Fuso Mundial: New York: 14:46:50 | London: 19:46:50 | Paris: 20:46:50 | Tóquio: 03:46:50

Em entrevista concedida à jornalista Giovana Kury, da equipe de jornalistas da TV Guará, o presidente do PT em São Luís, Honorato Fernandes, falou sobre a decisão do apoio à candidatura do senador Weverton Rocha, em vez de Carlos Brandão, ainda que este tenha apoio do PT estadual.

De acordo com ele, a decisão é fruto de uma leitura simples do cenário político: “Veio de uma leitura muito simples do cenário político, de que lado a gente está. Weverton esteve do nosso lado na luta em defesa do direito da classe trabalhadora, esteve do nosso lado durante o impeachment de Dilma, do ataque feito duramente por esse Governo (se referindo ao governo de Bolsonaro) feito à democracia e principalmente no processo de libertação ao presidente Lula”, explica. Ele completa falando de lealdade: “Primeiro no sentido de lealdade de gratidão, segundo por uma questão de história, ele que milita desde a juventude e tem uma relação histórica com a classe trabalhadora, então é natural que diante da comparação entre um candidato e outro, nós da base do PT, não é Honorato só, tem um desejo de ter uma candidatura que sinta seu cheiro, que tenha sua cor, que reconheça seus direitos, e que tenha uma vida atuando em defesa de todos nós”, pontua.

A jornalista perguntou ainda se o grupo, que agora apoia Weverton, já havia cogitado apoio a Carlos Brandão. Ele negou dizendo: “Não, porque na realidade não tem relação, o Brandão era do PRB, do Psdb e agora por uma questão tática o governador Flávio Dino resolveu levá-lo para o PSB para tentar criar uma liga com o PT”, pontua. E ele lembra: “Uma liga não se cria dessa forma, se cria na luta, no dia a dia, numa construção verdadeira”.

Giovana Kury ainda questionou se não era contraditório o posicionamento municipal do partido ser diferente do partido nacional. Ele disparou: “O PT tem muitas posições distintas, nos dias 28 e 29 teremos um encontro de tática, porque hoje não temos nenhum candidato ao governo definido, nenhum candidato ao senado, candidatura de vice”, diz. E informa: “Quem vai definir isso são os 160 delegados que vão se reunir no encontro de tática para fazer o debate da conjuntura”, diz.

Sobre o apoio à candidatura de Lula e apoio a uma aliança com um senador que vai atuar com apoio ao presidente Bolsonaro, caso ele seja eleito para o senado, ele respondeu: “O nosso partido não está defendendo nenhuma candidatura que está alinhada com Bolsonaro, é bom que fique claro isso, agora a gente respeita o fato de ter sido feita uma carta compromisso, e essa carta ter sido rasgada, e o legítimo direito de os outros partidos escolherem outro candidato ao senado, isso é natural do ponto de vista tático e eleitoral, agora esse discurso de que Wevertom passou a ser bolsonarista chega a ser piada pra nós”, finaliza.

Veja as reportagem de Giovana Kury, na edição de hoje, no segundo bloco do Jornal da Guará, às 18h45 ao vivo clicando aqui.

Deixe uma resposta