segunda-feira, 8 setembro, 2025
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O vice-governador do Maranhão, Felipe Camarão (PT), avaliou em entrevista à Folha de S.Paulo que o atual racha político no estado pode comprometer a campanha de reeleição do presidente Lula em 2026. Para ele, a fragmentação do grupo que apoia o governo federal no Maranhão pode reduzir a votação do presidente no estado e abrir espaço para a vitória de uma candidatura não alinhada ao Palácio do Planalto.

Camarão relembrou que havia um acordo firmado em 2022, segundo o qual o governador Carlos Brandão (PSB), com o apoio do então governador Flávio Dino, deixaria o cargo para disputar o Senado, apoiando o petista como seu sucessor. A articulação, no entanto, mudou de rumo. Com o distanciamento entre Brandão e Dino, o governador tem sinalizado apoio ao nome do sobrinho, Orleans Brandão, como possível candidato à sucessão.

O vice-governador defende que a unidade do grupo é essencial para manter a força eleitoral de Lula no Maranhão. Ele considera que, com a base dividida, há risco de dois prejuízos: uma queda na votação do presidente e o avanço de um candidato fora do campo lulista.

Na tentativa de recompor alianças, Camarão tem se aproximado da nova direção nacional do PT, especialmente do presidente Edinho Silva. Ele reforça que o acordo de 2022 teve o aval da cúpula nacional do partido, incluindo o presidente Lula, a deputada Gleisi Hoffmann, o senador Wellington Dias e outras lideranças petistas.

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