Se o clima das futuras eleições de 2026 está quente, o clima da eleição interna do PT está fervendo. Marcada para o dia 6 de julho próximo, o chamado PED – Processo de eleições Diretas do Partido dos Trabalhadores teve, na última sexta-feira (13) uma votação que tenta derrubar uma das chapas concorrentes no tapetão.
Francimar Melo, atual presidente do diretório Estadual e candidato a reeleição pela chapa Articulação Petista, teve a candidatura impuganada e, além disso foi afastado do comando do partido.
A corrente CNB, de Raimundo Monteiro e do suplente de deputado Zé Inácio, juntamente com a RS, grupo do ex-deputado federal Zé Carlos, e do candidato do grupo, Genilson Alves entraram com o pedido de impugnação da chapa e afastamento de Francimar, sob alegação de “abuso de poder econômico”, mesmo argumento que cassou o ex-governador Jackson Lago.
Em votação na diretoria estadual do partido, o recurso obteve 10 votos favoráveis, uma abstenção e 5 votos contrários à cassação. O grupo de Francimar chamar os argumentos de “recursos fake”, intempestivos e sem provas e entrou com recurso junto ao diretório nacional.
Um histórico dirigente petista consultado pela reportagem, diz que os argumentos que afastaram Francimar significam “Juridicamente, nada; politicamente, desgaste. Contudo, não altera o rumo” (das eleições internas) e classificou o recurso como “inconsistente”.
O mesmo dirigente acredita que se trata unicamente de uma decisão de primeira instância, e que na opinião dele, a comissão nacional vai acatar o recurso de Francimar.
A coordenação da chapa Articulação Petista emitiu Nota sobre o caso:
Geraldo Iensen